Rega de emergência em plantas de umidade

Aprenda a técnica de rega quando você precisa salvar uma planta que está visivelmente desidratada

Você passou alguns dias fora e quando chega em casa sua planta está murcha? Murcha de verdade, à beira da morte por desidratação?

Por vezes, quando a planta já está seca ou amarela, não há o que fazer. Porém, quando ainda está apenas caída, você pode aplicar a técnica da rega de emergência para salvá-la!

Para fazer a rega de emergência você deve:

• Providenciar uma bacia;
• Regar a planta por cima e deixe a água vazar e acumular na bacia;
• Cuidar para a água não ultrapassar a altura do vaso;
• Deixar a planta submersa por algumas horas (entre duas e seis);
• Ver a mágica acontecer.

A técnica mostrada no Lírio da Paz funciona muito bem para plantas de alta umidade. São exemplos: fitônias, begônias, marantas e samambaias, dentre outras muitas plantas.

Entretanto, não deve ser feita em plantas que acumulam água nas folhas. Caso de cactos, suculentas e semi suculentas – como peperômias, jiboias e filodendros. Nesse caso, o risco de podridão do solo é alto. Estas devem ser regadas normalmente e, aos poucos, elas costumam se recuperar.

Principais sinais de desidratação

As plantas de alta umidade dão sinais visíveis de quando está passando da hora de regar. Nas calateias, as folhas enrolam. O caule das begônias e do Lírio amolece e tomba. Espécies com folhas mais finas podem enrugar e ficar finas, como samambaias e orquídeas.

A vantagem das espécies de umidade é que se recuperam rápido, sendo, em sua maioria, muito resistentes, como é o caso destes coleus abaixo. Mesmo bem secos depois de passarem sede por alguns dias, 20 minutos após a rega já estavam reidratados e em pé novamente. 

Quando não é possível fazer a rega de emergência, é aconselhável regar até duas vezes seguidas, com intervalo de duas horas entre uma rega e outra. Se for necessário, regar novamente no dia seguinte.

Você já teve uma planta que parecia morta e se recuperou com uma rega abundante?

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